segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Desrespeito às vagas acessíveis às pessoas com deficiência

Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/08/prefeitura-disponibiliza-telefone-para-orientar-sobre-direitos-dos-deficientes.html


Secretaria disponibiliza telefone para orientar sobre direitos das pessoas com deficiência


Marcelo Yuka protestou no Rio contra uso indevido de vagas em aeroporto. 
Lei federal destina 2% das vagas de uso público a deficientes.

Do Bom Dia Rio
A subsecretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Maria Célia Vasconcelos, afirmou nesta sexta-feira (26) que os portadores de deficiência física podem procurar a secretaria para orientações sobre seus direitos. Segundo ela, o atendimento funciona no telefone 2334-5606, de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Na quinta-feira (25), o músico Marcelo Yuka protestou no estacionamento do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, contra o uso indevido de vagas para veículos de deficientes. Segundo informações da Infraero, o músico alega que os veículos estacionados nas vagas não são de pessoas com deficiência. Yuka ficou paraplégico em 2000, ao ser baleado durante um assalto na Tijuca, na Zona Norte da cidade.
“Pessoal da Infraero não tem poder de polícia para tomar uma atitude. Aí eu vou até quem teria esse poder, que é a Guarda Municipal. E eles falaram que aqui (no estacionamento do Santos Dumont) é terceirizado, não poderiam entrar. Meus amigos foram até a Polícia Militar e eles falaram que não poderiam entrar no estacionamento e disseram ‘empurra o carro e faz o garoto entrar’. Quer dizer, a gente tem sempre alguém gentil que possa fazer isso. Isso não é meu direito, não é direito de cadeirante”, reclamou Yuka.
Segundo Maria Célia, é preciso denunciar. “O cadeirante tem que denunciar primeiro à gerência do equipamento ou até as autoridades competentes. É um direito adquirido. A secretaria se coloca à disposição, tem uma superintendência de pessoas com deficiência para orientar, apoiar e principalmente conscientizar os estabelecimentos e pessoas desse direito que é de cidadania”.
Uma lei federal de 2000 estabelece que 2% das vagas de um estacionamento de uso público devem ser destinadas a deficientes físicos.

Radialista com deficiência visual construiu uma carreira


Fonte: http://www.comunique-se.com.br/Conteudo/NewsShow.asp?idnot=59545&Editoria=8&Op2=1&Op3=0&pid=22955280100&fnt=fntnl#.TlvXKFFGOhU.twitter


A deficiência visual não impediu a carreira de Marcus Aurélio, gerente da Rádio Globo

Anderson Scardoelli
Nascido com deficiência visual, sem enxergar com o olho direito desde os seis anos de idade e com apenas 10% da visão esquerda, Marcus Aurélio não desistiu de realizar o sonho que tinha desde a infância: ser jornalista e trabalhar em rádio, apesar de parte da família duvidar da sua capacidade no meio da comunicação, devido ao problema ocular.

Os anos foram passando e, com eles, Marcus foi seguindo carreira no dial, desde o domingo que percebeu a ausência do plantão esportivo da rádio Roquette Pinto e juntou as "moedinhas" para ir à rádio e se propor a substituí-lo; passando pela carreira de repórter esportivo na Tupi, quando chegou a ser proibido por Eurico Miranda, então presidente do Vasco da Gama, de cobrir o dia a dia do clube cruzmaltino; até a entrada no Sistema Globo de Rádio (SGR), sendo apresentador da CBN e posteriormente gerente nacional da Rádio Globo, cargo que ocupa atualmente.

Além da gerência, Marcus apresenta o "Quintal da Globo", nas noites de domingo. A atração vai ao ar para todas as afiliadas da emissora e conta com o empenho do comunicador, que para interagir com os ouvintes e chamar as notícias, tem que trocar constantemente de óculos, sem contar com o esforço de 'colar' os olhos para conseguir ler as letras garrafais do papel ou do computador.

Trecho do "Quintal da Globo" de 21/8/2011:


Estudante de escola pública durante toda juventude, Marcus não se limitou com o patamar profissional que alcançou. Ele procura formar novos comunicadores, seja por meio das aulas no curso de 'Rádio e TV' da FAAP ou no trabalho da União e Inclusão em Redes de Rádio (UNIRR), instituição sem fins lucrativos fundada em 1995. Como professor, Marcus é um "cara muito sensível e atento, que consegue uma aproximação muito grande com os alunos", define o vice-coordenador do curso de 'Rádio e TV' da FAAP e chefe de reportagem da Rádio Globo, Álvaro Bufarah.

Sobre o gosto desde a infância pelo meio rádio, o início da carreira, o tempo como repórter, os desafios de gerenciar a Rádio Globo, o trabalho acadêmico e a proposta da UNIRR, Marcus conversou com o Comunique-se, diretamente de sua sala no Sistema Globo de Rádio, em São Paulo. Acompanhe os vídeos:

Parte 1 - início no jornalismo:"Desde cedo, eu gostava de ouvir rádio e tinha a ideia de estudar jornalismo para trabalhar no rádio".


Parte 2 - UNIRR:
"A missão da UNIRR é assessorar, capacitar e dar apoio a todos aqueles que fazem, ou querem fazer, o uso dos meios de comunicação para a criação de uma sociedade mais justa".


Parte 3 - Tupi, CBN e gerência da Globo:
"Não queria ficar estigmatizado como uma pessoa que só falava de esporte".


Parte 4 - futuro do rádio:
"Daqui seis, sete anos, a banda de AM e FM será coisa do passado".

Dançando sem fronteiras

Dance ability com Fernanda Amaral 

Dançar no SESC Pinheiros dia 27 de agosto de 2011 foi uma experiência maravilhosa!

União entre corpo e alma por meio da arte inclusiva.


LINK do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=x_ZvyiurR88