quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Novo lar em Cidade Tiradentes
Nosso amigo maravilhoso e extremamente generoso, Carlinhos, nos abrigou em sua linda casa! A familia carinhosa e simples que nos acolheu com tanto amor é linda. Este é o Cauâ tentando pegar os óculos do Má. Ele tem 9 meses e é uma fofura!!!!
Logo escrevemos mais e mostramos outras fotos!
Feliz Ano Novo!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Papai Noel existe?
É muito emocionante reler esta doce crônica sobre um sentimento tão forte e marcante que ficará pra sempre em minha alma... Que aperto no coração quando sinto a falta da amada Jéssica... O maravilhoso é relembrar sempre de seu sorriso nos iluminando lá do céu com doçura e alegria.
Dia 12/12/09 já ficou para história do movimento social brasileiro. Amigos e amigas, de todas as idades, unidos por um único ideal: SER FELIZ. Comemorar a DIVERSIDADE humana que faz parte da VIDA.
Por Leandra Migotto Certeza*Fotos: Marcos dos Santos, Leandra e amigos.
Descrição da imagem: voluntárias maravilhosas da cozinha.
Segura o choro Leandra. O turbilhão de emoções está só começando... Amigos queridos sempre comparecem e novos aparecem. E assim a família cresce. O som rola solto... É rock pesado, misturado com dance music e um pouco de MPB (bem pouco, para minha ‘tristeza’). Afinal, os anfitriões da festa são garotos e garotas com os hormônios a flora da pele. Beijos e abraços por todo lado. O amor está no ar.
Descrição da imagem: Jéssica e Tiago, o casal mais apaixonado que eu conheço.
Descrição da imagem: Bruna e Willian, um lindo casal de namorados com Síndrome de Willians.
Descrição da imagem: Leandro e Karine, outro lindo casal de namorados com Síndrome de Willians.
Depois dessa lição de vida, a festa atinge o seu ponto mais alto. O Papai Noel chegou! O cenário é um sonho: casinhas de boneca coloridas em um lindo jardim. Debaixo de uma árvore, ele chama todos e todas para acreditarem em seus sonhos... Os presentes são cuidadosamente distribuídos com muito carinho.
Descrição da imagem: crianças sem deficiência abrindo seus presentes de Natal. Inclusão é isso!
Cada carrinho, bola, boneca, ursinho de pelúcia, camiseta, colar, pulseira e livro vão para o seu novo dono e dona. Foram escolhidos, comprados e doados por papais e mamães noéis sempre muito atentos aos gostos de cada um. Ninguém resiste a dar um beijo e posar para uma foto ao lado do Papai Noel, principalmente, os adultos que nessas alturas estão chorando de tanta alegria.
Muitas outras fotos estão nos links:
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Ah, esse preconceito velado...
Felizmente, a situação das pessoas com deficiência tem melhorado muito nos últimos anos. Hoje em dia, palavras como inclusão, diversidade e acessibilidade estão sendo incorporadas ao nosso cotidiano. As escolas já aceitam melhor os alunos com deficiência, empresas se esforçam para cumprir a Lei de Cotas, novas edificações só recebem o alvará se forem acessíveis, dentre outras conquistas.
Até nas novelas estamos presentes. Querendo ou não, temos que reconhecer que grande parte da população assiste às novelas e acaba aprendendo que as pessoas com deficiência são seres humanos como qualquer pessoa, com qualidade e defeitos, habilidades e deficiências. A informação é sempre a melhor arma na luta contra o preconceito.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O ESTATUTO DO HOMEM E O DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Espírito do Natal
Festa da ABSW foi linda! Parabéns a todos e todas pela força de vontade, coragem, amizade, alegria, carinho, e MUTO amor!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 61 anos
Por Boutros Boutros-Ghali*
Paris, dezembro/2009 – No dia 10 deste mês, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completará 61 anos e são inegáveis os progressos obtidos neste período. Em particular, a associação normativa em favor dos direitos humanos não para de aumentar no mundo. Ao mesmo tempo, noto alguns perigos adversos aos esforços para fazer da proteção dos direitos humanos a linguagem comum da humanidade.
Refiro-me, em primeiro lugar, a uma refutação de tipo ideológico sobre a universalidade da Declaração de 1948, em razão de se assentar na primazia do indivíduo, enquanto para as sociedades do Terceiro Mundo – asiáticas e africanas – a preeminência corresponde aos grupos e às tribos. Este enfoque destaca que a proteção dos direitos coletivos da tribo é a condição para garantir os direitos dos indivíduos que a integram. Neste contexto, parece-me que seria um erro desprezar a importância da “tribalização” do poder, como também o seria desprezar o sentimento de segurança e harmonia que existe nos grupos majoritários étnicos, religiosos ou linguísticos diante da incapacidade do Estado de lhes dar uma tutela efetiva.
Em segundo lugar, vejo uma ameaça de cunho religioso que não se concilia com a universalidade dos direitos humanos. Refiro-me à contradição entre o conteúdo da Declaração e a sharía, o direito islâmico. Esta incompatibilidade se manifesta, especialmente, em relação aos direitos fundamentais das mulheres, à liberdade de conversão de credo religioso e à aplicação de penas corporais. O mais grave é que a corrente salafita fundamentalista muçulmana considera a defesa dos direitos humanos como uma ingerência neocolonialista que constitui uma nova cruzada contra o islamismo. Este sentimento é, por sua vez, exacerbado por uma atitude anti-islâmica que prevalece no mundo ocidental desde os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York, o que faz com que cada muçulmano seja visto como um terrorista ou um eventual terrorista.
* Boutros Boutros-Ghali foi Secretário-Geral das Nações Unidas no período 1992-1996.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Prefeitura de Cotia abandona contribuintes depois de forte enchente
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Comunicadores! Leiam o artigo ultra importante e fundamental
Artigo: "POR UMA MÍDIA QUE SE PREOCUPE COM SUA LÍNGUA...e as possíveis consequências ético-político-estéticas de sua responsabilidade social".
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Tensão entre exclusão e inclusão da pessoa com deficiência.
O dia internacional da pessoa com deficiência, 03 de dezembro, colocou mais uma vez na agenda de debates o problema da exclusão social. Na prática, a luta pela inclusão no sistema regular de ensino e no mercado trabalho, que está a todo vapor em todo o mundo, vem questionando um traço problemático da cultura moderna: o de tratar toda diferença como um problema a ser equacionado ou mesmo negligenciado e abandonado à sua própria sorte.
_______________________________
*Guga Dorea é jornalista, Doutor em Sociologia e colaborador da Inclusive. Atua hoje em dia como professor de cursos de pós-graduação em Educação Inclusiva e do curso de especialização em síndrome de Down, organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas (CEPEC), além de pesquisador e articulista nas áreas social, educacional e inclusiva. É também integrante do Instituto Futuro Educação, uma entidade sem fins lucrativos que tem como forma de atuação projetar e propor cursos, seminários e oficinas que abrangem desde a filosofia e a sociologia da diferença até a educação democrática e inclusiva. Contato: gugadorea@uol.com.br
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
AS DEFICIÊNCIAS E O KAMA SUTRA
Por Jorge Márcio*
Neste ano a ONU sugere um tema: o emponderamento das pessoas com deficiência e suas comunidades em um mundo de desigualdades e multiplas barreiras, através da Metas para o Desenvolvimento Global que devem se tornar mais inclusivas.
Para reforçar este lema, e, estimulando essa comemor-ação coletiva, indo um pouco além, confirmo que o emponderamento precisa começar no mais profundo de cada sujeito em situação de deficiência, ou seja, além de plural, o direito à diferença, deve ser conjugado e apropriado no singular de cada um e de cada heterogeneidade humana. E que, para uma transformadora postura de defesa dos direitos humanos temos de fazer, qual um leitor do Kama Sutra, um exercício 'contorcionista' de nossos mais arraigados preconceitos.
No título inventado pode parecer que pretendo discorrer sobre as questões da invisibilização da(s) sexualidade(s) das pessoas em situação de deficiência , assim como a negação preconceituosa das multiplas formas de ser e estar amando e vivendo o sexo, independente e ativamente, para além de quaisquer normas ou produções de subjetividade. Talvez seja a primeira aproximação ou melhor o primeiro pré-conceito que teria de abordar ao ligar dois campos que ainda se cercam de tabus, anedotas ou de banalizações.
O título, porém, me veio à mente quando passava por uma estante de uma livraria, nela constatei que ainda há uma relação direta das questões de sexualidade, dentro do modelo Kama Sutra, apenas com os livros de Psicologia, Psicanálise, Psiquiatria e campos afins, ocupando prateleiras contíguas. E ao ver que os livros, como o Kama Sutra, ainda são colocados juntos dos manuais de auto ajuda, conversei com meus próprios preconceitos.
Pensei que um dos temas a ser abordado nesse dia em que se comemora, logo após o dia de luta contra a Aids, a necessidade de "um dia para promover os Direitos Humanos de todas as pessoas com deficiência", segundo proposta da Assembléia Geral das Nações Unidas, desde 1982, poderia ser o de sua(s) sexualidade(s).Refleti, após algum tempo de 'trans-inspiração' e invenção, que a real aproximação temática do Kama Sutra, o famoso livro indiano, popularmente, associado apenas às posições para o ato sexual, transformado no mundo moderno em apenas um "manual" para o sexo, embora possa ser uma constatação reducionista, seria uma boa provoca-ação.
Minha reflexão tem mais a ver com a questão da indispensável desmitificação dos dois campos:
tanto o das deficiências como o modo indiano de ver o que consideravam seu erotismo sagrado, ou seja a busca da 'kama' ou o gozo dos sentidos. Ambos, submetidos a um olhar naturalizador, já foram e são motivo ainda de muitos pré-conceitos. Como por exemplo de que o livro possa virar somente nome de Motel e de que todas as pessoas com deficiência, independentemente de sua condição, necessitam de alguém que as tutele por serem "hipo-suficientes ou incapazes''...
Estamos em tempos hipermidiatizados. Supõem, alguns, que a exibição de um corpo humano, desde suas entranhas até a suas hipererotizadas 'partes proibidas', incluam-se aí quaisquer reentrâncias ou concavidades, nos tem tornado pessoas sem quaisquer preconceitos ou falsas moralidades. Muito pelo contrário. Alguns episódios recentes nos mostram que um mero espetáculo de pernas expostas, para além de indumentárias oficiais e uniformizadas, que são exigências de um Exército ou de uma Igreja, quando ocorrem no 'seio' de uma Universidade podem gerar desde as agressões verbais e o escárnio, à transformação de uma estudante em uma nova Bola de Sebo. Seria este uma analisador histórico da uniformização do preconceito de gênero?
Este conto de Guy de Maupassant, que ironicamente veio a falecer em um hospício (1850-1892), nos traz a personagem Bola de Sebo que, por ser 'naturalmente' prostituida, acaba por salvar os seus patrícios franceses da violência na guerra contra os alemães. O conto, aparente e mera ficção, nos traz a história da mulher gorda e excluída que aceita oferecer seu corpo para o oficial prussiano, para ter uma fugaz oportunidade de visibilidade e participação social, oferecendo seu corpo sexualizado em troca da liberdade dos que a convencem de que os seus preconceitos com ela tinham, temporariamente, desaparecido.
Nosso grande Chico Buarque nos mostra em sua música a mesma história com um novo nome: a Geni,nome muito próximo de Geisy, atualizando a trans-historicidade e trans-culturalidade de nossos preconceitos, onde mesmo os que nos salvem de uma horda ou exército invasor, não se descolam de seu estigma e estereótipo. Em nossos espaços instituídos, do domicílio à caserna, da rua à escola,caso seus patrícios ou compatriotas a considerem ainda apenas uma prostituta, gorda, diferente ou então uma grotesta figura..., ou mesmo alguém a ser destaque em uma escola de samba, ao ser carnavalizada , se não a reconhecemos em nossa identidade, de etnia, cultura, língua, gênero, sociedade ou estrato social, vamos todos, como uma massa uniforme, jogar "pedras na Geni", pois ela foi "feita prá cuspir"... e "Viva a Geni"...
Me perguntaram, hoje, se há ainda, em nosso mundo atual, preconceitos com as pessoas com deficiência. Fiquei, então, a pensar sobre os combates que ainda temos de exercitar em nossos próprios corpos e vidas.Já avançamos muito, e lembrei ao jornalista que me entrevistava, dando alguns liames históricos recentes, que devemos agradecer os esforços para a ratificação da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, e sua condição de emenda constitucional e de Decreto Lei.
Disse-lhe, porém, da necessidade, pela permanência e resistência dos preconceitos arraigados às nossas condições de seres humanos e de mortais, de novas e atualizadas leis que nos ajudem em nosso processo civilizatório e evolução ético-político-estético e humanística, tendo como base a utopia e o desejo de ver nossos Direitos Humanos realizados.Reconhecendo que ainda possuímos em nosso incognoscível mundo inconsciente, antes de Freud, muito de nossos antepassados, é que fiz a conexão, para o distanciamento crítico, do que foi e é um livro como o Kama Sutra, e sua popularidade midiatizada, do que foi e é hoje considerado com um conceito de deficiência, também agora alvo de midiatização.
Acho que, talvez, tenhamos mudado algumas de nossas "posições", talvez tenhamos atualizado algumas de nossas "imagens", assim como alguns livros aprimoraram com fotografias as pinturas eróticas hindus, também construímos um novo olhar e uma ' nova imagem' das pessoas com deficiência. Porém ainda não nos aproximamos de uma leitura crítica e aprofundada do que ainda se reproduz e se naturaliza quando, negando quem nos 'salvou', já que está em seu corpo a diferença e a prova da diversidade humana, novamente e, com a natural hipocrisia, lançamos esse Outro, agora incomodo, desnecessário e "inválido", ao esquecimento ou à repulsa/exclusão.
Daí que, mesmo aplaudindo ou elogiando algumas iniciativas de normalização da diferença, principalmente através das mídias eletrônicas, continuo concordando com o poeta: Ninguém é igual a ninguém.... todo ser humano é um ' estranho ímpar'. E o sujeito com alguma situação de deficiência, por exemplo com Síndrome de Down, mesmo que apareça, por segundos, na telinha da Globo ou da Record, ainda pode ser visto apenas como 01 diferença entre muitos 'normais'...
Ainda somos uma sociedade do espetáculo, ainda há espectadores que gostam de ver 'homens elefantes' ou de 'anormais' para quem destinamos o Mal, o Pecado, o Erro, a Punição e a violência eugênica e purificadora, muito embora este seja o lugar de alienação reservado aos que não tem acesso a outros meios de comunicação e informação, como por exemplo este espaço na Internet.
Ainda há uma massa de leitores, espectadores, seguidores que precisamos sensibilizar para um olhar, uma leitura e uma escuta críticos para além do que nos é permitido pelas corporações da Idade Mídia. Por isso a Acessibilidade Universal a todos os meios e produtos de comunicação é indispensável e indiscutível. Por isso é que no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência ainda precisamos continuar dizendo: elas e nós, todos e todas, somos sujeitos de Direito e não pedimos caridade... queremos é o Respeito e não a piedade.
Foi um ato piedoso de uma personagem, a Bola de Sebo que salvou as mentes e corpos que depois, superado o medo e o perigo, lhe rejeitaram e segregaram. Podemos retroagir, como dizia Elias Canetti, ao viver a inversão do temor de sermos tocados, viramos uma massa homogênea, uma torcida, um monte de universitários uivantes, um povão ou povinho exigindo o linchamento...
Ainda somos/seremos seres presos ao narcicismo das pequenas diferenças, com muitas posturas estigmatizantes de xenofobia, homofobia, onisciência, onipotência, intolerância, pre-julgamentos e outras formas de discriminação associadas em suas gêneses sociais, teóricas, políticas ou ideológicas, que necessitam ser combatidas.
Primeiro em nossos próprios corpos, ao nos reconhecermos nas Genis, depois em nossas mentes, aos nos despojarmos de nossas "velhas posições", quem sabe lendo de cabeça para baixo o Kama Sutra, e, talvez, quem sabe depois, de nos revelar um outro modo de sentir em nossos corações, ou melhor em nossos novos modos de sentir e re-existir o Gozo, o que este estranho Outro e os Outros nos convocam e provocam na re-ação..., Quem sabe as novas suavidades?
PS- Este texto poderia, talvez, ter como título: "As nossas Deficiências Amorosas e Sexuais de que somos porta-ardores e o Kama Sutra 2.009" ... Aceito sugestões.
Copyright: jorgemarciopereiradeandrade 2009-2010 - favor citar a fonte ao retransmitir, ficando aberto o texto à intervenção e à multiplicação livre que deve ser a Internet...
Fontes de referência para o texto:
http://www.un.org/disabilities/default.asp?id=1484http://pt.wikipedia.org/wiki/Kama_Sutrahttp://www.lendo.org/bola-de-sebo/
http://tramafotografica.wordpress.com/2008/08/05/um-colega-para-evgen-bavcar/
Postado por Jorge Márcio às 23:22 em 02/12/09
http://infoativodefnet.blogspot.com/2009/12/imagem-foto-de-evgen-bavcar-fotografo.html?showComment=1259878374647_AIe9_BEBtL7hrkmKAqoGD5YFDPzVb-chVW_cwM1osZlZdLPveiRYiINkTj08byOJ2KSmGafqu2dUMgGM9vLpMBJyxqXGsHGHwhSdbjW3m7iqb6RDiZ9RLczxstgmC4vfQJqiIuMd427xUdkuWNXLR2H3yQMFn6y1DWQ96XabNgjyHaMi8SGVXvuspqoRpaKsCBO8_HsZ1qHzDywWLERIuuGdoM5AL2BjULp2dWT_K5Hbd820biUgrGnhORHVpTOVs-4G8JN4-C17#c8249744850889137671
* Jorge Márcio Pereira de Andrade - Campinas, SP, Brazil.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Ser criança
"Ser criança é ser criança
é estar criança
sendo criança
o olhar acompanha o sorriso
a ternura acompanha a beleza
a leveza acompanha a ternura
doçura de ser criança
O nome das coisas ganham significado
o significado das coisas ganham nomes
Tudo é mágico
tudo é trágico
tudo é tudo, hoje, agora e sempre
Nunca é nunca
e amanhã é ontem
Tocar, imaginar, sonhar
tudo tem o seu lugar
Ser criança é ainda não
deixar de ser criança"
Leandra Migotto Certeza - 21/07/09
não pensei em mais nada
além de me divertir feito criança de seis anos de novo.
Esqueci de tudo nos momentos únicos de apenas sorrir junto, olhar com alegria, pensa e imaginar como é ver o mundo ainda em tamanho que cabe na palma da mão.
Sentir o perfume das emoções....
Leandra Migotto Certeza - 21/07/09
sábado, 28 de novembro de 2009
Projeto de Lei puni discriminação de origem, condição de pessoa idoso ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual, ou identidade de gênero
pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de
gênero, e dá outras providências.
Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de
1989, passa a vigorar com a seguinte redação:
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,
religião, origem, condição de pessoa idosa ou com
deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou
identidade de gênero.” (NR)
vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei,
os crimes resultantes de discriminação ou preconceito
de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa
idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação
sexual ou identidade de gênero.” (NR)
atendimento em restaurantes, bares ou locais
semelhantes abertos ao público.
Pena: reclusão de um a três anos.
Parágrafo único: Incide nas mesmas penas
aquele que impedir ou restringir a expressão e a
manifestação de afetividade em locais públicos ou
privados abertos ao público de pessoas com as
características previstas no art. 1º desta Lei, sendo estas
expressões e manifestações permitida às demais
pessoas.” (NR)
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,
religião, origem, condição de pessoa idosa ou com
deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou
identidade de gênero.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.”
(NR)
de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“§ 3º Se a injúria consiste na utilização de
elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem,
condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero,
sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
...............................................................”
(NR)
RELATORA: Senadora FÁTIMA CLEIDE
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Em breve cobertura sobre o IX Colóquio Internacional de Direitos Humanos
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Cobertura do IX Colóquio Internacional de Direitos Humanos em BLOG
É com grande alegria que convidos a todos para acompanhar a ótima cobertura sobre o colóquio no blog:
http://www.ixcoloquio.blogspot.com/
Eu também estou realizando uma ampla cobertura sobre a participação das pessoas com deficiência e sobre o tema da deficiência no encontro internacional.
Agradeço por aguardarem até o final do evento para terem acesso aos vídeos, fotos e textos com exclusividade.
Confesso que estou esgotada fisicamente para fazer esta cobertura agora, mas com certeza tudo será registrado com mito carinho e dedicação.
Muito obrigada! Até breve.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Cobertura exclusiva: Colóquio Internacional de Direitos Humanos
Para dar início ao tema leiam esta reportagem, e conheçam a Convenção da ONU, documento que irei defender no Colóquio nos seguintes links: http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=22272 e http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=22128
Colóquio Internacional avalia sistema global de direitos humanos da ONU
Karol Assunção – ADITAL
“Uma Avaliação do Sistema Global de Direitos Humanos sob a Perspectiva do Hemisfério Sul: Estratégias Comuns e Propostas de Reforma”. É com esse tema que a nona edição do Colóquio Internacional de Direitos Humanos reunirá, entre os dias 08 e 14 de novembro, em São Paulo (SP), participantes de 23 países da América Latina, África e Ásia.
O evento, organizado pela Conectas Direitos Humanos, pretende analisar e propor reformas para o sistema global de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Conselho de Direitos Humanos, Relatores Especiais e Conselho de Segurança da ONU, Revisão Periódica Universal, Comitês de Tratado e Tribunal Penal Internacional serão alguns pontos abordados durante os sete dias de discussão.
Para Thiago Amparo, membro da organização do Colóquio, “o sistema global de Direitos Humanos das Nações Unidas pode ser avaliado como bom e ruim”. De acordo com ele, o sistema ainda está “distante” de muitas nações, principalmente as geograficamente mais afastadas da sede da ONU. “[Esses países] não veem o lado prático na atuação [do sistema global das Nações Unidas]“, comenta.Por outro lado, Amparo afirma que os organismos internacionais de direitos humanos trabalham como “fortes interlocutores entre ativistas e governos, principalmente em países não democráticos”. Ele destaca a situação do Zimbábue, onde a ONU ajudou a formar o governo de coalizão para mediar as negociações entre governo e opositores. O organizador do evento lembra ainda que, nesse país, o organismo contribuiu para a defesa dos direitos humanos e para a não opressão aos opositores políticos.
A situação do país africano será uma das realidades apresentadas no Colóquio. Rindai Chipfunde, do Zimbawe Election Support Network, e Innocent Batsani Ncube, do National Youth Development Trust, ativistas no Zimbábue, discutirão a atual realidade política do país, destacando a prisão de oposicionistas e a ameaça ao governo de coalizão.
Em relação às nações da América Latina, Thiago Amparo comenta que a demanda, agora, será centrada mais na construção de uma agenda da ONU voltada para os direitos econômicos, sociais e culturais. Segundo ele, como a maioria dos países está em uma fase de redemocratização mais estruturada, a proposta agora é mais no campo social do que no político. “[A demanda] é mais para os direitos sociais, como direito à moradia, educação e saúde”, considera.
Na nona edição, os participantes do Colóquio Internacional e Direitos Humanos ainda terão a oportunidade de avaliar o próprio evento. Para Thiago Amparo, em nove anos, o evento amadureceu e se consolidou, assim como as pessoas que dele participam. “O Colóquio cresceu e amadureceu junto com os ativistas, que agora estão mais velhos e mais profissionais, com trabalhos ligados ao assunto”, comenta.
This entry was posted on domingo, novembro 8th, 2009 at 16:30 and is filed under Cursos e eventos, DIREITOS HUMANOS. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.
sábado, 24 de outubro de 2009
Comentários carinhosos...
Josilene Augusto Lobo
Olá! Quero parabenizar pela escrita clara, objetiva e contudente. Raramente leio algo escrito por pessoas com deficiências com tanto sentimento. Nessas poucas linhas a sua alma se revelou consciente, porém a força e desejo de viver ultrapassa a limitação fisica. Você faz o uso do pensamento , esse sim é livre!Um grande abraço.
Josilene.
Katia Fonseca
Oi Lê! Belíssimo depoimento.Sinto suas dores e frustação.Cresço com seu aprendizado.E alegro-me com seu crescimento.Mãe somos todas nós, mulheres, que nos acalentamos mutuamente, a nós, aos homens e aos benditos frutos que sempre nascerão de nossas lutas e esperanças.Viu?, você me inspirou!
Grande beijo.
Cássia Gonçalves
Lê, parabéns! Cada vez mais te admiro pela coragem, pela sua luta e pelas belas palavras aqui escritas. Siga em frente, çpois vc jée uma vencedora. Beijos, Cássia
Monika Mendonça
Leandra,
Escreva, escreva e escreva, ficou lindíssimo, sensibilidade a flor da pele, assim como você é uma flor linda leve e solta, pena eu estar sem carro e não poder dar muitas caronas a você, mas a amizade continua…Você é simplismente sensacional! bjus Monika.
Ícaro Vital Brazil
Queridissima Leandra, não nos conhecemos, a vida nos distanciou não só pela minha geração, que já está indo, como também pelo dia dia de cada um, que tornam familiares distantes e desconhecidos. Sou seu tio bisavo, irmão de sua bisa Alvarina, atualmente o mais velho dos filhos homens de Vital Brazil, no momento conto com 82 anos, um ano mais velho do que da sua avó Glaucia. Parabéns, não fosse você Certeza, por escrever com o coração na ponta da caneta, traduzindo segurança, certeza, firmeza, fé e esperança em tudo que passou e espera. Engravidar de si mesma e se tornar bem maior do que o cotidiano de tantas, pois dobra em vc. todas as virtudes femininas. Beijos.
Vera, filha de Ruy e Alda
Querida Leandra, obrigada pelo seu lindo texto! Quando estou com tua avó Glaucia e tia avó, Maria, em Lambari, onde anualmente temos nos encontrado em julho, elas me dão notícias tuas. Mas é muito bom saber diretamente de vc. Saber como vc está, como lida ética e generosamente com os acontecimentos da vida! Obrigada por tua sensibilidade! bjs da sua prima.
Suzana Aldé
Leandra querida, há muito que desejo lhe escrever, desde que postou aqui um e-mail solidário e tão afetuoso ao problema do primo Ivan. Sou sua prima, filha da Isis, irmã da Luciana (que está à frente dos cuidados ao Ivan) e desde sempre ouvi falar de você, por sua tia Maria, muito amiga de minha mãe.Já tinha acessado o seu blog, lido sua entrevista com a Soninha, visto você em uma entrevista na TV, enfim, já me sentia tocada pela sua trajetória e talento...só que esse seu último texto me embasbacou, e não dá mais para silenciar e adiar as minhas palavras.
Que texto comovente, prima, que cabe a cada um de nós, quando diz que crescer é lidar com frustrações o tempo todo, e re-ligar o ser da realidade da própria imperfeição encontrando um significado novo: é estar grávido de VIDA!
Estar no caminho do meio, onde se reconhece a impossibilidade, para então sim, poder fazer jorrar a seiva e alimentar o afeto.Se soubesse quantos anos de análise se fazem necessários para se chegar a isso!E você consegue articular esse seu percurso de maneira tão poética e ao mesmo tempo tão dolorosa, e linda porque verdadeira. Obrigada por suas palavras e por me fazer partecipar. Um beijo com carinho.
Renata de Cássia Tavares
Muito lindo o seu texto e mais do que tudo, muito profundo. Realmente temos que perceber o que somos e como somos e aceitar as diferenças, daquilo que podemos ou não fazer. Descobrir no final que cada dia é um dia e que mesmo assim a vida vale a pena ser vivida, não importando as limitações que aparençam na nossa frente, porque no final, todo mundo tem alguma limitação, seja ela física, emocional ou financeira. O mais sagrado de tudo não é se dar conta da nossa limitação, mas sim, a maneira de como lidamos com ela.
Beijos, Rê
Rosa Esteves Migotto
Lê muito bom mesmo, imagino que é com essa força que vc tem que batalhar sempre o importante é falar, articular, ser politica. Politica no sentido, não baixo, simplista, mas isso que vc faz é ser POLITICA. Mas não esqueça nunca de continuar a escrever e e ler muito, vc sabe que esse é o seu caminho - A PALAVRA. Bjs, Rosa.