Pessoal, é com muita alegria e emoção que compartilho uma das minhas participações mais significativas da minha vida!
O debate todo é extremamente interessante com Marta Gil e Estela Lapponi. Os meus questionamentos estão a partir de 35 minutos do vídeo até o final.
Amei estar ao lado de pessoas são interessantes, e finalmente, dentro de um ambiente inclusivo e não apenas no meio da área do movimento das pessoas com deficiência (como em ONGs, associações, eventos voltados para o tema e o público, escolas e universidades entre outros)
OCUPAR os espaços públicos, culturais, acadêmicos e sociais é extremamente importante para todas as pessoas com deficiência, mostrarem para 90% da sociedade que já estão INCLUÍDAS por simplesmente EXISTIREM! Mas que infelizmente, ainda NECESSITAM romper gigantescos ESTIGMAS, PRECONCEITOS, DISCRIMINAÇÕES E TABUS para simplesmente VIVER EM SOCIEDADE COMO TODOS OS SERES HUMANOS!!
À mesa – Narrativas sobre o corpo imaginado, tecnológico e morto
Instalação
Uma instalação dialógica, em cinco atos, da Academia Móvel de Berlim como parte do projeto Episódios do Sul do Goethe-Institut.O projeto reúne narrativas da conglomeração contínua entre corpos e implantações, seres humanos e dispositivos, de interfaces entre o corpo humano com artefatos e diferentes tecnologias.
Modificações tecnológicas e transformações do corpo parecem sensatas e legítimas sempre que apresentam caráter terapêutico ou socialmente integrador, como por exemplo um marca-passo cardíaco, dentaduras ou uma prótese de perna. Porém, inevitavelmente surge a questão sobre onde traçar a linha de limite em relação à tal autorremodelação. Até que ponto a problemática de recursos e a justiça social deve ter prioridade sobre o direito à auto-otimização? Será que o desejo de autotransformação corresponde — em última análise — à lógica da ideologia global de crescimento que sonha com um futuro intricadamente conectado, neoliberal, assustadoramente injusto e militarizado? Ou podemos imaginar tecnocorpos e ciborgues fantásticos, que propagam o reconhecimento da diferença, capazes de aglutinar máquinas, o orgânico, desejos e a imaginação?
Especialistas de diferentes disciplinas sentam-se à mesa e nos contam do potencial transformador – por meio de tecnologia e ficções — de nosso corpo..
Especialistas de diferentes disciplinas sentam-se à mesa e nos contam do potencial transformador – por meio de tecnologia e ficções — de nosso corpo.Começamos com os mortos, corpos esquecidos e não identificáveis, nos quais está enterrado nosso futuro. Seguem diálogos sobre corpos com deficiências, os quais desafiam nossas possibilidades tecnológicas e sociais. E terminamos com os desejos e com a imaginação de corpos que estão no limiar de algo diferente, uma forma incipiente de existência que potencialmente se funde com outros seres humanos, animais, deuses e máquinas.
Sente-se à mesa. Ou participe no karaokê da imagem, e juntos vamos interpretar estas imagens inexplicáveis de corpos.
A partir de um conceito desenvolvido por Hannah Hurtzig em 2004, a Mobile Academy Berlin encena performances e encontros para o intercâmbio e a geração de conhecimento em colaboração rotativa com outros pesquisadores, teóricos, artistas e animais. Por meio de instalações performáticas, gestos convencionais de transferência de conhecimentos são colocados à renegociação, quer em diálogos, quer em formatos antigos ou novos de assembleia. Cada projeto é dedicado a um tema específico, sendo realizado e documentado em eventos ao vivo e depois disponibilizado em arquivos diferentes.
Episódios do Sul é um projeto iniciado pelo Goethe-Institut em cooperação com o Sesc e que reflete as dimensões metafóricas, culturais, sociais, históricas e políticas do que se chama de “Sul”.
Fonte: http://www.goethe.de/ins/br/lp/prj/eps/epd/pt14367488.htm