Vivi intensamente cada momento, sem pensar no amanhã. Foi um mergulho no simples do cotidiano. Talvez, o mais significativo tempo. Tempo de deixar o tempo passar sozinho, rei da natureza humana.
Mas outro tempo. Mais maduro. Tranquilo. Sem medos. Inteira. MULHER.
A felicidade é não aparecer de máscaras o tempo todo. Ser simples é tão mais gostoso. Na verdade, pra mim, agora é o único sentido. Não me vejo mais em discussões preconceituosas, festas falsas, conversas prepotentes.
Sempre serei dupla. Amor e ódio. Bem e mal. Teoria e prática. Mas hoje vivo mais perto da simplicidade, nesta linha tênue entre a subjetividade e o feijão com arroz.
Também quebrei tabus. Desfiz preconceitos. E o mais importante, me desnudei. Sem roupas que me mantiam supostamente protegidas das minhas fraquezas.
Descobri que não existem dois mundos (mesmo que ainda existam pessoas que insistam em viver em um deles). Falo comigo mesma e ainda de forma poética e truncada (?), mas acho que tenho que passar por esse vômito para aflorar o que sou hoje: mais HUMANA.
Legenda da foto: eu e meu amor Marcos, na praia de Ilha Comprida (litoral sul de São Paulo), nos beijando na boca. Eu de pé e ele ajoelhado ao meu lado. Estou de biquini azul, e ele de calção colorido. Nossos cabelos estão revoltos com o vento.
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