terça-feira, 13 de setembro de 2011

Religião acessível

Fonte: http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=32687

Catedral do Rio de Janeiro celebrará missa com recursos de acessibilidade

Blog da Audiodescrição
Rio de Janeiro - RJ, 12/09/2011

Celebração da Santa Missa com recursos de acessibilidade

Deborah Prates

Há católicos que não frequentam a nossa Igreja por simples razões a saber: os cadeirantes informam que as suas cadeiras de rodas não passam pelos espaços garantidos à circulação. Os cegos reclamam que não conseguem ter o global entendimento dos fatos que acontecem na Missa. Os Surdos e surdocegos também não têm como participar prazerosamente dos encontros nas Igrejas em geral. Até para os idosos têm reclamações quanto a mobilidade, audição e visão nas cerimônias. Hão, outrossim que igualmente ser computados como excluídos das cerimônias as pessoas com deficiência intelectual, idosos e disléxicos.

Diante dessa breve explanação e por serem os católicos 57% (censo demográfico 2000) da população é que cumprirá ao nosso admirado e estimado "D. ORANI" celebrar a PRIMEIRA SANTA MISSA TOTALMENTE ACESSÍVEL NA nossa "CATEDRAL". Sem titubeios foi que "D. ORANI" disse SIM ao ouvir a solicitação e marcou a cerimônia para o DIA 23/SETEMBRO/2011, ÀS 10:00H., NA "CATEDRAL".

De forma concisa, a AUDIODESCRIÇÃO é a TRANSFORMAÇÃO DAS IMAGENS EM PALAVRAS. Com esse importante recurso de acessibilidade o cego pode, verdadeiramente, sentir-se INCLUÍDO no contexto dos acontecimentos ao mesmo tempo que as pessoas SEM deficiência visual. Vale frisar que a audiodescrição amplia também o entendimento de pessoas com deficiência intelectual, idosos e disléxicos.

A presença de intépretes de LIBRAS também se faz obrigatório com os demais recursos, a fim de que as pessoas surdas também usufruam igual direito as INFORMAÇÕES em condições de IGUALDADE com todos os demais.

Algumas providências bem mais simples hão que ser tomadas, de modo a beneficiar o trânsito/acesso/circulação das pessoas com mobilidade reduzida, tais como os cadeirantes, usuários de bengalas, de muletas e outros meios de locomoção. Para tanto hão que ser redimensionados os espaçamentos entre os bancos, bem como deverão ser observadas se as rampas de acesso permitem a esse seguimento uma afluência confortável, sem constrangimentos/impedimentos. Por mais esse contexto é que foi escolhida a "CATEDRAL", vez ser uma Igreja de construção moderna, o que facilita o conforto nesses aspectos.

Algumas Instituições estão apoiando a iniciativa, pelo que a sua participação será imprescindível na inteiração da semana da conscientização da sociedade na "LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA". Pedimos a divulgação dessa iniciativa de amor e solidariedade. Convide o seu vizinho, amigo, colega de trabalho, ...

Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro

Quando: 23 de setembro de 2011
Horário: 10:00h
Endereço: Avenida Chile 245, Centro - Rio de Janeiro, RJ
Informações: (021) 2240-2669 ou 2262-1797

Ela vai dançar sim!

Fonte: http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=32682

“Não mudaria nada em Beatriz”, diz Lindbergh Farias, sobre a filha Down

Época
Rio de Janeiro - RJ, 12/09/2011

Senador do Rio de Janeiro fala da experiência de ser pai de uma menina com Síndrome de Down

Isabel Clemente

O jeito expansivo lembra o líder estudantil dos cara-pintada, os jovens que saíram às ruas pedindo o impeachment do presidente Fernando Collor em 1992. Mas quem fala agora é o senador e pai de família Lindbergh Farias (PT-RJ), 41 anos, casado há 17 com Maria Antonia, união que resultou em Luiz (15) e Beatriz (1 ano e 2 meses). “A gente já pensa em outro filho, e só de pensar o clima fica maravilhoso”, diz Lindbergh, rindo, gesticulando, animado.

Beatriz nasceu em junho de 2010, pouco antes do início da campanha eleitoral que faria de Lindbergh o senador mais votado do Rio de Janeiro, com 4,2 milhões de votos. Beatriz, pequena demais, apareceu no colo do pai, ao lado do irmão e da mãe, no momento “esta é minha família” da propaganda eleitoral na TV. Baixa o pano. Nada mais foi dito. O que ninguém viu, e nem todo mundo soube depois, é que Beatriz é diferente. Tem Síndrome de Down. Pai e mãe foram informados depois do parto. Descobriram o universo das pessoas com deficiência e suas necessidades especiais. Entraram de cabeça nele. “Eu já abracei muitas causas na minha vida, mas esta causa me abraçou”, diz Lindbergh.

A probabilidade de nascer um bebê com Síndrome de Down é de um para 600 nascidos vivos. A chance aumenta com a idade dos pais, mas pode acontecer em qualquer família, em gestações de mulheres de qualquer idade e raça. A Síndrome de Down é um acidente genético. Todo ser humano tem 23 pares de cromossomos. O portador da Síndrome tem um cromossomo a mais ligado ao par 21. “Não existem graus de Síndrome de Down e as diferenças de desenvolvimento decorrem de fatores individuais, como carga genética, educação e meio ambiente”, diz o texto explicativo do site Fundação Síndrome de Down, uma boa referência para quem quer saber mais sobre o tema. As crianças com a Síndrome apresentam atrasos no desenvolvimento motor e na fala.

A filha de Lindbergh está com 1 ano e 2 meses. Fica de pé e ensaia os primeiros passos. O senador saca o celular e mostra o vídeo da neném. Aparece uma menininha de cabelos lisinhos, franja e perninha grossa se apoiando numa cadeira. Depois de uns instantes, ele cai sentadinha. Sem tirar os olhos da telinha, ele me pergunta:“Não é uma gostosa? Olha, é uma paixão en-lou-que-ce-do-ra. Ela sai do colo de qualquer um para o meu. Até da mãe! É um prestígio!!”.

Dia desses, num avião ao lado da presidente Dilma Rousseff, Lindbergh fez a mesma coisa. Mostrou fotos de Beatriz e viu fotos de Gabriel, o neto da presidente. “Você sabia que a presidente também conhece a Galinha Pintadinha!?”, diz, às gargalhadas, revelando o sotaque paraibano no “pintadinha”. “A gente com filhos vive num mundo paralelo. Eu quero sair na rua com Beatriz atrás dos cachorros. Conheço todos da vizinhança, tem o Luigi…tem o…”, diz, se divertindo com a própria história. “Tem coisa mais simples e feliz do que isso?”

A entrevista é interrompida porque há novidades no Plenário, um assessor avisa. É quarta-feira, dia que quase tudo acontece no Congresso. O senador pede licença. Precisa votar, mas promete retornar ao gabinete. Está disposto a falar mais da família. Lindbergh é daqueles que atribuem aos filhos o dom de tornar os pais pessoas melhores, “mais sensíveis”. Faz troça de si mesmo. Desanda a contar cenas domésticas corriqueiras.

“Noite dessas, eu estava tomando cerveja com um grande amigo, falávamos de família e tal. Lá pelas tantas eu viro para ele, já quase com um certo ar de superioridade, e tasco um ‘mas sua filha é normaaaal!’, diz, elevando o tom de voz, antes de rir de si mesmo com a onda que tirou. “É que Beatriz é maravilhosa”.

Lindbergh volta do Plenário, como prometido. A conversa segue. Sobre as dificuldades de lidar com uma criança especial, ele para pra pensar e diz o seguinte: “Eu sou tão feliz com ela. Ela é tão maravilhosa. Eu não queria um detalhe diferente em Beatriz”. E, para deixar claro que não está encarando tudo como um problemão, revela que sua maior preocupação são os outros.

O inferno são os outros

“Tem deficiências e deficiências”, diz Lindbergh, propositadamente evitando enveredar pelas dificuldades maiores que muitas famílias enfrentam, conforme revelam esses dois posts antigos aqui do blog. “O Down tem muitas alegrias, grandes conquistas. Às vezes, os de fora olham de um jeito que não é o mesmo jeito de quem vive de perto. Você fica preocupado com o preconceito, claro. Vai ter a escola…Como vai ser na escola? A gente não quer que nosso filho sofra”, diz, sério, pensativo. “Mas vai rolar, ela vai ter que enfrentar, e nós também”.

Lindbergh parece lembrar de algo mais, antes de mudarmos de assunto. “No início, é sempre mais difícil. Teve uma coisa que um geneticista me disse…”. Ele se cala de repente. “Ele disse assim ’ninguém vai chamar tua filha para dançar’”. A voz faltou em algum trecho da frase. Com os olhos vermelhos e marejados, ele tenta prosseguir. “Eu desabei…eu desabei. Como assim ninguém vai chamar minha filha para dançar!?” Num esforço para se recuperar da emoção, ensaia continuar. “Desculpe, é bobeira minha…”
Silêncio no gabinete.

Beatriz, como outras crianças com a Síndrome, irá conviver com iguais e diferentes. Perceberá com o tempo as próprias limitações e aprenderá a lidar com elas. Ela vai dançar sim, remenda o pai. “Vai ter a festa das crianças e dos adolescentes como ela, vai ter festa com outros. Ela vai dançar. Vai freqüentar esses dois grupos. Maria Antonia diz que ela será independente, que vai morar sozinha!!”, diz Lindbergh, com o sorriso fácil de novo no rosto. 

Um dos mais graves erros de conduta com as pessoas Down, num passado não muito distante, era encará-las como doentes. A Síndrome de Down não é doença, mas muita gente não sabe disso. Por ser uma alteração genética, não tem cura. Hoje, o grande equívoco é infantilizar essas pessoas. Tratá-las eternamente como crianças, alertam os especialistas, o que só faz reduzir suas potencialidades. Essas crianças podem e devem estudar. Quando adultos, terão direito ao trabalho e poderão ter um relacionamento afetivo e vida sexual. Precisam, portanto, de educação e informação.

Como presidente da subcomissão permanente de Assuntos Sociais da Pessoas com Deficiência, Lindbergh decidiu buscar soluções para entraves corriqueiros e sérios na vida dos brasileiros necessitados de assistência especial. Em vez de brigar por uma lei e enveredar por complicadas negociações, ele resolveu bater na porta do Palácio do Planalto e convidar a presidente Dilma a comprar a briga. “Muita coisa pode ser resolvida com decretos presidenciais, portarias ministeriais e outros atos legais menos complicados”, disse.

No mesmo dia em que tomou posse na Casa Civil, a ministra Gleisi Hoffman chamou o senador para conversar. Foi encarregada pela presidente da República de tomar conta do assunto.Voaram ofícios do senador para a presidência, e para 11 ministérios. Seguiram-se reuniões e negociações. Esse trabalho-formiga está dando forma a um grande programa a ser anunciado por Dilma Rousseff no dia 21 de setembro. Trata-se de um conjunto de ações que vão da obrigação de incluir o diagnóstico precoce de autismo e Síndrome de Down no protocolo médico de atendimento aos recém-nascidos até a criação de um regime especial de aposentadoria para os trabalhadores com Down. A expectativa de vida dessas pessoas gira em torno de 43 anos. Não faz sentido exigir delas 30 anos de contribuição com o INSS como os demais, para ter o mesmo direito à aposentadoria.

Outras histórias

Políticos são procurados por pessoas em busca de soluções para os problemas mais diversos. Foi assim que Lindbergh conheceu Fausto, um rapaz carioca autista que havia sido aprovado na prova de habilidade específica de Música para a Universidade Federal do Rio de Janeiro, mas foi reprovado no Enem. Fausto estava frequentando as aulas como ouvinte, até uma reunião entre o reitor, Lindbergh e os pais do candidato a aluno. Agora, ele estuda oficialmente e poderá se formar. “Olha que sensacional. A gente fica aqui no Congresso pensando em grandes projetos, e de repente tem essas pequenas vitórias que fazem toda a diferença na nossa vida”. O mais engraçado, conta Lindbergh, foi a sinceridade do rapaz. “No primeiro encontro ele foi logo me avisando ‘ó, não votei em você não. Votei no Cesar Maia!”.

No último domingo, o senador Lindbergh Farias embarcou para Nova York. Com a deputada federal Rosinha da Adefal (PTdoB/AL), uma das cadeirantes eleitas em 2010, ele integra a delegação brasileira da Conferência dos Direitos da Pessoa com Deficiência, das Nações Unidas.
Dados preliminares do Censo 2010 indicam que o contingente de brasileiros com deficiência aumentou em pelo menos 3 milhões de pessoas, estatística inflada cada vez mais por vítimas de acidentes de trânsito. Se esse dado se confirmar, há 28 milhões de brasileiros convivendo com deficiências. O maior problema desse grupo não são as próprias limitações, mas a falta de estrutura no país para exercerem a própria autonomia.

Deixo com vocês um vídeo do Ariel e suas “dicas de cidadania”. Esse vídeo é um trabalho da Oscip Vez da Voz, que se propõe a lutar pelos direitos das pessoas com deficiência. É um recado, curto, bonito e necessário. Divulguem. As nossas diferenças fazem do mundo um lugar mais interessante.

Inclusão escolar é possível


Fonte: http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=32689

Para incluir deficiente auditivo, escola do RS alfabetiza em libras

G1
Rio Grande do Sul, 12/09/2011

Aluno não se adaptou a aulas especiais e voltou para a escola do bairro. Professora da rede municipal do RS cursou libras para ensinar a turma

Ana Carolina Moreno

Os 19 alunos de uma turma do 1º ano do Fundamental no Rio Grande do Sul estão sendo alfabetizados em duas línguas: português e libras, a linguagem brasileira de sinais. Em nome da inclusão de um dos alunos, que desenvolveu surdez profunda depois de contrair meningite quando era bebê, o colégio desenvolveu uma parceria inovadora. E o resultado vem beneficiando toda a classe.

Filho de ex-alunos da Escola Municipal Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, na periferia de Porto Alegre, o garoto, hoje com oito anos, estudou lá desde o jardim de infância, mas foi transferido para um colégio especial para surdos ao iniciar o ciclo de alfabetização, em 2010.
Como não se adaptou à nova rotina e à longa distância entre a casa e a escola, a mãe do aluno decidiu fazer uma campanha para rematricular a criança no colégio do bairro.

A campanha deu certo. O menino voltou à antiga escola. Para recebê-lo, a orientadora educacional da instituição, Suzana Moreira Pacheco, criou um sistema de parceria com a escola especial para surdos Salomão Watnick, também da rede municipal. Desde agosto do ano passado, um estagiário foi contratado para servir de intérprete.

Três vezes por semana, o garoto frequenta a escola regular, onde a professora Valéria Cé Guerisoli guia a turma de 19 crianças na alfabetização com letras e sinais.
Nos outros dias, ele participa de atividades na escola especial, onde pode interagir com outras crianças surdas.

Segundo Suzana, a Prefeitura de Porto Alegre mantém a escola dedicada a atender às necessidades das crianças com deficiência auditiva. Mas, como não houve adaptação nesse caso, foi desenhada uma "organização que funciona para o aluno". Ela afirmou que "entre o ideal e o possível existe um intervalo, mas muita coisa dá pra fazer".

Benefícios 

Aos 40 anos e com 17 de carreira no ensino público, Valéria conta que frequentou um curso de libras durante um ano, já sabendo que poderia receber o garoto em sua turma. Segundo ela, aprender a linguagem de sinais não é só um conhecimento a mais para os alunos.
"Ela contribui para todos. Aquela criança que estava levando mais dificuldade para reconhecer a letra C, por exemplo, quando eu faço o uso do sinal com a mão ela começa a sentir mais facilidade", explicou.

A aprendizagem dos números também fica mais fácil, segundo Valéria. "Eles não sabem escrever '34', porque não associam o 'tri' de 'trinta' ao 'tre' de 'três', mas em libras eles sabem contar."
A professora afirmou que as crianças veem a linguagem de sinais "como um brincar, é quase um jogo de mímica". Elas inventaram sinais que correspondem ao nome de cada uma e, às vezes, querem até inventar novos sinais, quando não sabem se referir a algo.

Inclusão 

A escola Gilberto Jorge Gonçalves já vivenciou outras experiências de inclusão. "Temos alunos autistas, cada um é de um jeito completamente diferente", explicou Valéria, que se lembra de uma turma com até seis crianças portadoras de algum tipo de deficiência.

A diversidade nas salas de aulas incentivou a tolerância e o convívio pacífico entre os alunos. Certa vez, contou a professora, um colega emprestou sua cola para o aluno surdo, mas ele se esqueceu de devolvê-la. Em vez de se irritar ou tomar o objeto à força, o colega buscou Valéria para aprender o sinal que deveria usar na conversa com o amigo. "Isso é muito natural para mim, para os outros professores e para os alunos da escola", disse ela.

Aumento de alunos com deficiência matriculados

Fonte: http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=32694

Frequência escolar de crianças com deficiência triplica em três anos

Pantanal News
12/09/2011

Acompanhamento dos alunos que recebem Benefício de Prestação Continuada incentiva frequência

da Redação

O acompanhamento das crianças com deficiência, beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, resultou num aumento de três vezes na frequência escolar: o índice de presença desses jovens passou de 21% para 53% entre 2007 e 2010. Há quatro anos, dos 375, 3 mil beneficiários, 78 mil estudavam. Em 2010, essa proporção saltou para 229 mil em 435,9 mil beneficiários nessa faixa etária.

A experiência brasileira, existente em 2.622 municípios, será apresentada em um debate promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta quinta-feira, 8 de setembro, nos Estados Unidos. Na 4ª Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência, o programa do Brasil servirá de exemplo a ser seguido por países em desenvolvimento que queiram adotar o modelo brasileiro.

Parceria entre os ministérios do Desenvolvimento Social, da Educação, da Saúde e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, o BPC na Escola desenvolve ações que estimulam a matrícula, na rede de ensino, de estudantes de até 18 anos.

Falando em nome do MDS, a diretora da Secretaria Nacional de Assistência Social, Maria José de Freitas, explicará como funciona o BPC na Escola. “O BPC na Escola foi escolhido como uma das experiências de sucesso do Brasil por aportar melhor qualidade de vida a esse público, criando mais oportunidades de inserção escolar e junto às demais políticas”, garante a diretora.

BPC – Garantido pela Constituição, o BPC equivale ao pagamento mensal de um salário mínimo a idosos a partir de 65 anos e a pessoas com deficiência. Atualmente, mais de 3,7 milhões de pessoas recebem o benefício, incluindo crianças e adolescentes.

Pedagogia ao alcance de todas e todos

Fonte: http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=32685


Educação Inclusiva é tema de estudo do curso de Pedagogia Unesp/Univesp

Unesp
12/09/2011

Aula inaugural contou com entrevista, ao vivo, da professora autora, pela Univesp TV

Pamela Bianca Gouveia

Estudantes do curso semipresencial de Pedagogia, oferecido pela Unesp no projeto Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) começaram, em 22 de agosto, os estudos do Eixo Articulador: Educação Inclusiva e Especial. A proposta dessas aulas, que serão intercaladas entre as disciplinas do currículo base, é oferecer instrumentos de análise das políticas e práticas de inclusão escolar de pessoas com deficiência.

O material foi elaborado pela professora Elisa Tomoe Moriya Schlünzen em conjunto com as assistentes Renata Rinaldi e Danielle Santos, todas do Câmpus de Presidente Prudente. A temática será dividida em cinco partes, com um total de 120 horas.

Na primeira aula, os estudantes assistiram a uma entrevista ao vivo com a professora Elisa, no estúdio da Univesp TV – canal digital (2.2) da multiprogramação da TV Cultura, e participaram com o envio de perguntas pela internet. O vídeo também está disponível no Acervo Digital da Unesp, no link:http://www.acervodigital.unesp.br/handle/123456789/40184

Durante as aulas de todo o Eixo Articulador, os alunos - que são professores em exercício na Educação Básica, serão instigados a realizar atividades e estudos sobre as ações práticas e pedagógicas da classe comum, refletir sobre o apoio do Atendimento Educacional Especializado (AEE). “Ao final deste Eixo, esperamos criar um espaço de análise da própria atuação profissional. Eles serão levados a analisar as práticas e os recursos que podem ser utilizados para uma perspectiva de escola inclusiva - como a promoção de atividades escolares que desenvolvam as habilidades de todos os alunos, incluindo as pessoas com deficiência”, afirma Elisa.

Dentre os principais temas que serão abordados, estão: política de educação inclusiva e adaptações curriculares; trabalho com projetos e apresentação de tecnologia assistiva e objetos educacionais; tecnologias educacionais digitais para o trabalho com conteúdos específicos e planos de Ensino e Projetos - para articulação dos diferentes conteúdos das metodologias de ensino.

Sobre o Projeto Unesp/Univesp

O programa da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) surge com a proposta de ampliar as chances de acesso à educação pública superior, oferecidas à população do Estado de São Paulo. No âmbito da Univesp, a Unesp oferece o curso semipresencial de Pedagogia, cujo objetivo é oferecer formação em nível superior para professores em exercício na Educação Básica, preferencialmente na rede pública de ensino. Este é o primeiro curso de graduação a distância oferecido pela Universidade.