terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Para reflerir sempre!

LENTAMENTE...
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoínho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante…
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade.
Pablo Neruda.

Quarta-capa

Tatiana Rolim - Meu andar sobre rodas.
Por Leandra Migotto Certeza.
Para Tatiana Rolim nossa alma é intocável. Ao olharmos alguém por inteiro é preciso humildade e paciência. Focalizar cada detalhe como único e especial. Todos somos capazes de buscar nas dores de ontem o resgate de flores para o amanhã.
Naquela quarta-feira em 1995 estava tudo programado, exceto o final. Em frações de segundo as adversidades proporcionaram uma grande reviravolta em seu 'eu interior'. Garra, determinação, ousadia e bom humor inato sustentaram sua personalidade frente às mudanças da vida.
Reabilitada fisicamente, Tatiana hoje faz questão de lutar contra todas as barreiras impostas em seu dia-a-dia. Expolorando toda sua sexualidade, ávida para o amor, apaixonada pela vida e por suas surpresas, a autora nos mostra as diversas formas de estar no mundo.
Viajando através de sua história o leitor encontrará um novo universo a ser explorado, o das potencialidades. Descubra seu andar sobre rodas.

Quarta-capa do livro "Meu andar sobre rodas" de Tatiana Rolim. Texto escrito em 2001. Áurea Editora - ISBN: 85-88678-03-9.